É verão de 1983 no norte da Itália e Elio (Timothée Chalamet), um adolescente franzino de 17 anos, passa seus dias com sua família em sua casa de campo, em uma pequena e pacata cidade. Seus dias passam devagar e preguiçosamente em meio ao calor e ao estudo de música clássica, leitura e flertes com sua amiga Marzia (Esther Garrel). O pai de Elio é um professor universitário especializado em cultura greco-romana e recebe a cada verão um doutorando para um programa de pesquisas. Em um desses programas, o aluno escolhido é Oliver (Armie Hammer), um estadunidense de 24 anos extrovertido e atlético, com uma segurança displicente que quase passa por arrogância, mas que atrai o olhar e a atenção de Elio. Inicialmente fingindo indiferença um ao outro, ambos começam a baixar a guarda e a se aproximar com o desenrolar da trama. Me Chame Pelo Seu Nome fala de romance de verão, paixões obsessivas, a doce dor de termos algo temporário e aquele tipo de amor que nos domina completamente. Sendo fiel aos detalhes do livro homônimo de André Aciman, o longa possui uma sensação de melancolia que parpassa o filme do começo ao fim. Um dos grandes méritos da película é o de retratar momentos ternos sem medo de ser piegas, com uma transparência e intimidade que naturalmente acabarão criando um elo entre você e os personagens.